sábado, 21 de janeiro de 2012

Mundo (ir)real


Tudo na vida tem um significado, uma simbologia, um inicio e um fim...Nasci fraca, embalada pelos contos de fada, onde tudo terminava cheio de magia e felicidade, nasci a pensar que um dia o Sol brilharia para mim e que tudo seria simples e fácil, sem obstáculos a ultrapassar, sem ter de esperar por nada ou ninguém, sem ter de deixar cair uma ou outra lágrima e sem ter de dizer ADEUS àquilo que mais venero.
Vivi na minha inocência tempo demais e agora que acordei a minha história e os meus ideais deixaram de fazer sentido… Agora… deparo-me com um lugar imundo onde reinam os bens materiais e onde o ser Humano e sensível está extinto. Um Mundo de tal egoísmo que degrada os corações que batem a cada segundo, deixando apenas o pouco tempo que nos resta para concretizar a nossa missão – a de sermos felizes espalhando a nossa felicidade aos outros também.
O coração bate depressa, a vida passa e chega a morte.
Tão pouco tempo que temos para ser felizes e perdem-se horas, talvez anos a roubar a felicidade aos outros e tudo para nos sentirmos de alguma forma, superiores.
No Mundo que eu sempre idealizei, as pessoas pensavam de maneira igual, havendo assim, a verdadeira luta pela felicidade pura.
 Decisões têm de ser tomadas, caminhos têm de ser percorridos, obstáculos têm de deixar de ser aquilo que são, porque quando tudo é verdadeiro, tudo é conseguido e não é questionável.
Onde estão os valores, a moral e ao certo e o errado?
Onde está o amor, a alegria e a inocência?
Quero voltar a adormecer e não me lembrar que o Mundo é assim.
Quero criar o meu Mundo, onde consigo deixar um sorriso na cara às pessoas que me deparo.
Quero poder tocar-lhes e sentir como os seus corações batem.
Quero poder segredar-lhes ao ouvido e dizer que os amo.

Quero terminar o meu Mundo com “ Felizes para sempre” e quero sonhar, sonhar nos momentos que podemos passar, nas palavras, nos toques partilhados, nos sorrisos, nos olhares, nas brincadeiras mais parvas e inocentes.
Quero sentir-me viva, como no dia em que recebi o meu primeiro presente.
Quero ser eu própria sem ter de usar máscaras… quero escrever a minha história e partilhar o que é natural.
Quero, no fundo, ser feliz.

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